CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) vem se consolidando cada vez mais na agenda das políticas de educação superior, tanto pela relevância que a comunidade acadêmica vem lhe imputando como um fator de legitimação das práticas das IES, quanto pela compreensão da avaliação institucional como processo condicionante da gestão dessas instituições.

Diante deste contexto, a Ouvidoria busca revelar as possibilidades estratégicas das ações que vêm sendo consolidada através da CPA no processo de auto avaliação interna, além de identificar as perspectivas e os rebatimentos dessas ações frente à consolidação de uma cultura permanente de auto avaliação institucional no UNIARAXÁ.

É através do processo de auto avaliação que o UNIARAXÁ constrói conhecimento sobre sua realidade e busca compreender o significado das suas atividades para as partes interessadas (alunos, professores, colaboradores, comunidade etc). Para isso sistematiza informações, contabiliza e checa com as informações da Ouvidoria, analisando as realizações de ambas, a fim de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e desvendar melhores formas de organização, administração e gestão, bem como estabelecer estratégias para alcançar maior relevância social.

Muitas das melhorias que a instituição implementa nos seus cursos, infraestrutura e serviços é resultado da colaboração da CPA e da Ouvidoria, diante das demandas recebidas, que ganham força quando somadas. Desta forma, o conhecimento e o aprendizado das potencialidades e fragilidades, se maximiza, gerando bases para o processo de decisão; concebida como processo renovador, contribuindo para orientação das mudanças que se fizerem necessárias.

Também a legitimação das ações, fica mais garantida a partir da aceitação e da participação de todos os interessados em seus resultados. Contribuem desta forma com a formação e fortalecimento de uma cultura avaliativa processual e formativa, para que cada participante do processo exerça plenamente sua cidadania.

CPA e Ouvidoria são duas forças que realizam mudanças! “Dextra fricat laevam, vultus fricatur ab illis”. (Uma mão lavando a outra e ambas o rosto.)

A CPA do UNIARAXÁ está criando uma tradição de autoavaliação muito rica. Esta prática vem sendo entendida como algo indispensável ao processo de planejamento, independentemente, das solicitações oriundas do MEC.

Eu represento, na CPA, o segmento Técnico Administrativo desde 2009, e me sinto orgulhosa, quando vejo a CPA cumprir seus objetivos de identificar as causas dos principais problemas e deficiências; e, assim, despertar uma consciência pedagógica, uma capacidade profissional de seus funcionários, tornando mais efetivos os vínculos estabelecidos com a comunidade.

A autoavaliação consegue identificar fragilidades e potencialidades da IES, revelando-se um importante instrumento para a tomada de decisões e tem o compromisso de produzir informações, análises e propostas para o aprimoramento da qualidade de Ensino e de seu compromisso social.

O UNIARAXÁ institui-se, ao longo dessa década, como Instituição de Educação Superior, com fulcro na oferta de uma educação de qualidade, referendada no compromisso de formação de profissionais comprometidos com a melhoria da vida das pessoas e da sociedade. A garantia da qualidade do ensino ofertado, em parte decorre da estratégia, que a Instituição tem adotado, a partir de 2000, de elevar a Avaliação Institucional à condição de ferramenta de gestão acadêmica e de reconhecê-la como instrumento necessário para o planejamento, a melhoria institucional, com resultados imediatos na garantia da aprendizagem de todos seus discentes.

No ano de 2004, juntei-me, à equipe responsável pela condução de ações de Avaliação Institucional, com a finalidade de contribuir para o aprimoramento do processo de avaliação e a ampliação do alcance, em resposta à determinação da Lei 10.861/2004, o qual instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. De 2004 a 2009, dediquei-me à construção e à implementação do Programa de Avaliação Institucional (PAC), contando com os saberes produzidos pelas experiências anteriores. A nossa contribuição, nesse interstício, foi o da sistematização e padronização dos procedimentos, estratégias e instrumentos de levantamento dos dados. Característica marcante do PAC foi a adoção da metodologia do trabalho coletivo, com o envolvimento da comunidade, por meio de reuniões sistemáticas, divulgação no site institucional, uso de folders e cartazes de divulgação de sua finalidade, funções e objetivos. Durante esse período, os resultados obtidos pela aplicação semestral da avaliação, com a participação de toda a comunidade, foram produzidos relatórios de conteúdo abrangente, avaliando a gestão, a prestação de serviços e o de conteúdo específico sobre a condição do ensino, relativos ao desempenho docente.

A filosofia do PAC e, em processo de incorporação pela comunidade do UNIARAXÁ, é a de que a avaliação tem como função precípua medir os esforços da organização, sua qualidade, excelência, utilidade e relevância para a tomada de decisões, na busca do aperfeiçoamento do trabalho de forma geral, respeitando aos fatores culturais da Instituição. Não há outro meio de se emitir um juízo de valor sobre a qualidade de um trabalho e de seus produtos, do desempenho organizacional que não seja por meio da avaliação.

Aproveito esse momento para expressar meus agradecimentos à equipe do PAC, pela disposição e esforço, destinados ao cumprimento de todas as fases do projeto de autoavaliação e o meu reconhecimento a essa grande Instituição – UNIARAXÁ, que fez, há tempo remoto, a opção de definir um modelo de gestão que evidencia a avaliação institucional, como um processo de permanente autoconsciência da Instituição.

“Sou membro da CPA, desde 2009, primeiramente como representante dos Coordenadores, e, depois, como representante dos Professores. Desde então, pude perceber, de forma muita mais ampla e completa, como ocorre o processo de Avaliação de uma IES, seja nos processos internos de avaliação, seja nas avaliações externas (Comissões, ENADE, etc). Também sinto que o nosso trabalho de dialogar com a Instituição e promover a avaliação, como forma de autoconhecimento, produz em, um primeiro momento, reações viscerais nas pessoas, que pensam que o processo deve ser punitivo e querem uma resposta imediata para as suas observações. Posteriormente – e felizmente!!! – ocorre um processo de reflexão e autoconhecimento de todos os atores da Comunidade Acadêmica que participam, frequentemente, das avaliações, os quais levam a profundas transformações tanto na infraestrutura, como no ambiente didático-pedagógico da IES, auxiliando o UNIARAXÀ a rever seus caminhos, corrigir suas condutas e aperfeiçoar, sobremaneira, o processo de ensino-aprendizagem.

Dessa forma, sinto-me muito feliz e orgulhoso de poder fazer parte da CPA e de suas conquistas.

Agradeço muito à Reitoria e à nossa Presidente da CPA, Profª Ivana, por nos permitir fazer parte do grupo, nesse período; e, espero poder contribuir muito mais para alcançarmos o nível de excelência tanto no processo ensino-aprendizagem, que ocorre na IES, como também na Pesquisa e na Extensão Universitária, aqui, realizadas.”

Trabalhei na CPA como estagiária entre 03/2007 a 12/2010, e, no mesmo período, também, era aluna do Curso de Direito, no UNIARAXÁ. Como secretária, acompanhei e colaborei com o trabalho que era realizado pela CPA; Comissão que buscava melhorias para a Instituição, em todas as áreas (física, acadêmica, etc.)

Lembro-me, com saudade, do trabalho de divulgação do processo, visando à sensibilização da Comunidade Universitária; da condução dos processos de autoavaliação e da sistematização, e, ainda, análises das informações colhidas.

Pude acompanhar, de perto, a ética que o processo era conduzido e o peso que o resultado da Avaliação tinha sobre quem ou o que era avaliado.

Como discente, sempre respondia a todos os questionários, avaliando e autoavaliando, com sinceridade, pois tinha consciência da seriedade e da transparência do processo de avaliação.
Enfim, nunca usei a Avaliação Institucional como um canal para desabafar desavenças pessoais, mas sim, como um espaço para avaliar, com veracidade, o processo de ensino da Instituição, visando à melhoria da qualidade da Educação.

Participar da CPA – Comissão Própria de Avaliação representa, para mim, um marco, pois, tive a oportunidade de compor o grupo que se reunia a fim dar os primeiros norteamentos à Comissão. Na época, discutíamos sobre como efetivar a Avaliação Institucional, o que hoje já é uma realidade.

Tempos mais ardorosos, no entanto, de muito aprendizado tendo em vista a Lei que exigia a implantação da Avaliação no UNIARAXÁ. Como Professora, apliquei as avaliações e trabalhei, exaustivamente, no sentido de tornar a CPA cada vez mais sólida e mais eficiente.

Atualmente, como Coordenadora de Extensão, colhemos os frutos daqueles “desbravadores”, pois, no momento, toda a Comunidade Acadêmica participa, efetivamente, da Avaliação, ciente de que os resultados advirão, no propósito primeiro de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. Além disso, vivenciamos um novo tempo, porém, com a certeza de que inovações e melhorias constantes ocorrem, a partir das sugestões apontadas.

Portanto, gostaria de enfatizar o trabalho realizado pela Comissão, pois tem desempenhado o seu verdadeiro papel: contribuir para o fortalecimento de nosso UNIARAXÁ.

Participar da CPA – Comissão Própria de Avaliação do UNIARAXÁ tem sido uma rica experiência que me proporciona aprender dia a dia, não só no que diz respeito à Legislação, relacionada ao avaliar, no Ensino superior, como também, no cotidiano, de viver todo o processo avaliativo na Instituição.

São muitos desafios que envolvem todo o processo avaliativo, tanto no âmbito externo, para que possamos atender a todas as diretrizes e exigências legais; como também, internas, já que o processo educativo é dinâmico e relacionado aos diversos públicos, com os quais o UNIARAXÁ efetiva todo o processo a educativo que se propõe, há mais de 41 anos.

Posso dizer que fazer parte da CPA tem sido, para mim, um constante aprender e também partilhar. Procuro buscar meios que permitam a realização de um bom trabalho, com respeito a todos os envolvidos, e, sempre tendo a ética, como princípio daquilo que realizo.

Não tem como falar de Avaliação Institucional sem destacar que, na busca constante da qualidade, a Instituição busca um “olhar-se” no espelho e ver refletida a imagem da realidade que almejamos; com toda a sua beleza e, também, com as imperfeições; o que sempre nos faz buscar por melhorias. E, isso, também, se reflete naquilo que faço e me torno todos os dias, como uma das responsáveis pelo avaliar no UNIARAXÁ.

A CPA, no UNIARAXA, foi instalada como uma ferramenta de gestão e, como tal, evolui, satisfatoriamente. Ela foi sendo aperfeiçoada para que pudesse contribuir nas tomadas de decisão. O grupo de profissionais que operacionaliza a avaliação está sempre engajado no trabalho, motivando e esclarecendo os alunos sobre a sua importância, bem como, fazendo o levantamento de dados e a análise dos resultados, de maneira coerente. Com o passar do tempo, vemos ações realizadas no UNIARAXA, que tiveram embasamento sustentado pelas informações, produzidas nas avaliações.

Como tal, podemos citar: melhoria na conduta de professores e alunos, a lanchonete, a construção de portarias, a própria evolução da CPA, e outras.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA entrou na minha vida em 2010. Vinda de outro Setor da Instituição, eu substituiria a secretária atual que findava o seu período de estágio. A princípio, o pouco que conhecia da CPA era a Avaliação Institucional, que acontece a cada semestre, desde que entrei para estudar, no Curso de Ciências Biológicas, em 2001/2. Nesse período, eram usados cartões de leitura, que preenchíamos a mão, colorindo quadradinho por quadradinho. Lembro que levava um dia todo (ou seja, os quatro horários de aula). Hoje, todo processo da Avaliação Institucional é feito pelo computador, celular, ou outro dispositivo, ligado à internet. Os resultados são de fácil acesso e, praticamente, os recebo prontos para trabalhá-los. E, além disso, vejo com muita nitidez a participação ativa e atuante da Comissão em todo o processo acadêmico. Hoje, também participo das reuniões e vejo o desenrolar das propostas apresentadas para auxiliar aos gestores da Instituição no seu serviço. Muitas mudanças aconteceram, tanto no campus, quanto na postura de discentes e docentes. Gosto muito de fazer parte da CPA.